Plano De Carreira Ainda Funciona?

 Plano de carreira ainda funciona?

Veja o que diz a pesquisa com 900 executivos! Estratégia para direcionar a vida profissional é importante. Mas nada é eterno num cenário dinâmico. Fique preparado. Empresas fecham, funções desaparecem e outras surgem. O mercado vive tempos dinâmicos. Por vezes, até imprevisíveis. No meio da correria, o cenário contemporâneo no trabalho pode levar à desatenção das organizações com as necessidades de seus funcionários.

Erro grave. Entre as consequências estão a desmotivação e o sentimento de desamparo. A ideia do plano de carreira, então, parece algo distante, como indica um estudo da consultoria Michael Page, da Page Group. A pesquisa entrevistou 900 executivos em cinco países: Brasil, Argentina, Chile, México e Colômbia. Os mais insatisfeitos são os brasileiros – 32% afirmam que sequer existe um plano de carreira nas empresas. Para 26%, o plano existe, mas é de baixa qualidade. Apenas 4% consideraram as estratégias das corporações excelentes contra 46% dos colombianos, 40% dos mexicanos, 35% dos argentinos e 34% dos chilenos. “A falta de perspectiva, de saber qual será o próximo passo, tira mais talentos de uma empresa do que a questão salarial”, diz Sergio Sabino, diretor de marketing da consultoria Page Group para a América Latina.

O plano de carreira deve ir além de uma promessa. Precisa de clareza sobre as metas determinadas e como serão atingidas. “Se a companhia não indica caminhos e nem passa segurança, o profissional sente vontade de mudar os rumos.” No Brasil, a organização dessa construção de habilidades das equipes ficou comprometida com o rápido crescimento econômico, que focou em outras prioridades. Por exemplo, a aquisição de equipamentos. A situação das empresas não é fácil. Parte considerável delas ainda busca se adaptar às transformações tecnológicas recentes, que modificaram também comportamentos.

Os profissionais são mais ansiosos do que no passado. “E desejam crescer rápido”, diz Sabino. Ao mesmo tempo, gostam que alguém pense suas carreiras. “Há um certo comodismo com a ideia de ter um superior monitorando e mostrando o que fazer”, diz Gilberto Cavicchioli, professor de gestão de pessoas da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Ele diz que o profissional deve cobrar feedback e orientação, sem se esquecer de se preparar por conta própria para desafios, com estudos e treinamento. “Desejar sucesso é legítimo. Mas precisa de esforço.” Cavicchioli recomenda que ao definir a trajetória de um colaborador a corporação divida em fases o futuro dele, destacando que errar é humano e que o desenvolvimento de certas habilidades não acontece do dia para a noite. “É importante que o gestor explique que a rota traçada não está livre de sofrer alterações de acordo com oscilações e pressões do mercado.”

O processo é uma fotografia da atualidade. Os especialistas afirmam que o plano de carreira, hoje, precisa ser compreendido com certa flexibilidade. A estratégia, no entanto, não vai morrer. O sinal de que o direcionamento no trabalho ainda terá vida longa são os programas de trainee, presentes principalmente em grandes empresas. O foco dos programas é justamente formar novos profissionais de acordo com os valores da companhia. E também já despontam em organizações de porte médio. (Época)

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